| ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS 
      AMÉRICAS
 QUINTA REUNIÃO MINISTERIAL DE 
      COMÉRCIO
 DECLARAÇÃO DOS MINISTROS
 TORONTO, CANADÁ
 4 DE NOVEMBRO DE 1999
 
        Nós, os Ministros Responsáveis por Comércio 
        dos 34 países que participam das negociações da Área de Livre Comércio 
        das Américas (ALCA), realizamos nossa Quinta Reunião Ministerial em 
        Toronto, Canadá, em 3 e 4 de novembro de 1999.
 
Reconhecemos o considerável progresso 
        alcançado nas negociações da ALCA durante os primeiros dezoito meses sob 
        a presidência do Canadá - objetivo que havíamos traçado em nosso último 
        encontro em São José. Reafirmamos os princípios e objetivos que têm 
        guiado nosso trabalho desde Miami, incluindo inter alia que o acordo 
        será equilibrado, abrangente e consistente com a OMC e constituirá um 
        empreendimento único. Coincidimos em que a finalização do nosso trabalho 
        até 2005 encontra-se bem encaminhada. 
 
Acreditamos na importância da liberalização 
        comercial, tanto mundial como regional, para a geração de crescimento 
        econômico e prosperidade no Hemisfério e reconhecemos o ímpeto que as 
        negociações da ALCA conferiram à ampliação da liberalização. Apoiamos 
        firmemente o processo de expansão e aprofundamento da integração 
        econômica em nosso Hemisfério, tanto a nível sub-regional e bilateral, 
        quanto através da adoção de medidas unilaterais de liberalização em 
        algumas das nossas economias. Ao salientar o objetivo da ALCA de 
        eliminar progressivamente as barreiras ao comércio e aos investimentos, 
        estimulando, desta forma, o comércio mundial, reiteramos o nosso 
        compromisso de evitar, ao máximo possível, a adoção de políticas ou 
        medidas que afetem adversamente o comércio e os investimentos no 
        Hemisfério. Reconhecemos o progresso que está sendo realizado na 
        implementação dos compromissos assumidos por nossos governos na Rodada 
        Uruguai de negociações comerciais multilaterais, e o trabalho contínuo 
        de preparação com vistas à Terceira Conferência Ministerial da 
        Organização Mundial do Comércio em Seattle, em 
        dezembro.
 
 
Apesar dos muitos desafios enfrentados pelas 
        economias da região desde nosso último encontro, tais como a turbulência 
        financeira, as adversidades econômicas e catástrofes naturais em vários 
        dos nossos países, estamos satisfeitos que os fluxos comerciais e de 
        investimentos no Hemisfério tenham se sustentado. Estamos convencidos de 
        que o compromisso dos nossos países com as economias abertas, com os 
        princípios de mercado e com sistemas comerciais baseados em regras, 
        contribuirá para uma rápida recuperação e retomada do crescimento nas 
        economias mais afetadas.
 
Reiteramos que as negociações da ALCA 
        levarão em conta a ampla agenda social e econômica contida nas 
        Declarações de Princípios e nos Planos de Ação de Santiago e Miami, com 
        vistas a contribuir para a elevação dos padrões de vida, a melhoria das 
        condições de trabalho de todas as populações das Américas e uma melhor 
        proteção do meio ambiente. Reiteramos que, no desenho da ALCA, levaremos 
        em consideração as diferenças nos níveis de desenvolvimento e nos 
        tamanhos das economias do nosso Hemisfério, para criar oportunidades 
        para a plena participação das economias menores e aumentar o seu nível 
        de desenvolvimento.Reconhecemos as amplas diferenças existentes nos 
        níveis de desenvolvimento e no tamanho das economias no nosso 
        hemisfério, e permaneceremos cientes destas diferenças em nossas 
        negociações, com o propósito de assegurar que elas recebam o tratamento 
        que necessitam a fim de assegurar a plena participação de todos os 
        países na construção e nos benefícios da ALCA. Para agir de acordo com o 
        que foi mencionado, instruímos o CNC a começar imediatamente a examinar 
        as formas com que estas diferenças poderiam ser tratadas nas 
        negociações, levando em consideração o tratamento dado às mesmas em 
        outros foros, e a proporcionar uma orientação contínua aos Grupos de 
        Negociação e a relatar-nos sobre este tema em nossa próxima 
        reunião. 
 
Reconhecemos os benefícios advindos do 
        processo da ALCA como resultado do nosso trabalho preparatório inicial. 
        Além de contribuir para uma maior integração econômica, o processo da 
        ALCA tem sido útil para fortalecer a cooperação entre as principais 
        instituições internacionais no Hemisfério. Tem estimulado, também, 
        muitas parcerias e redes entre as nossas comunidades empresariais e 
        outros segmentos da sociedade civil e como resultado tem gerado uma 
        extraordinária gama de troca de informações e transferência de 
        conhecimentos entre os nossos Governos. Com uma visão voltada para o 
        futuro, estamos confiantes de que a ALCA irá não apenas reforçar a nossa 
        comunidade das Américas, mas também aprimorar substancialmente o 
        bem-estar dos cidadãos de todos os nossos países, através da redução e 
        eliminação de impedimentos ao livre fluxo de bens, de serviços e de 
        capital por nossas fronteiras. Progressos e Próximos Passos nas 
      Negociações
  
       
        Nos últimos dezoito meses, o Comitê de 
        Negociações Comerciais (CNC) estabeleceu o marco institucional inicial 
        necessário para lançar negociações efetivas. Em particular, reconhecemos 
        o acordo e o progresso verificados na implementação dos programas de 
        trabalho para cada um dos nove Grupos de Negociação, para o Grupo 
        Consultivo sobre Economias Menores, para o Comitê de Representantes 
        Governamentais sobre a Participação da Sociedade Civil e para o Comitê 
        Conjunto de Especialistas do Governo e do Setor Privado sobre Comércio 
        Eletrônico; o estabelecimento e funcionamento da Secretaria 
        Administrativa em Miami - sede inicial das negociações; o progresso para 
        o desenvolvimento de regras e procedimentos para administrar as 
        negociações, e a criação de um Subcomitê do CNC sobre Orçamento e 
        Administração, visando ao fortalecimento da gestão financeira nas 
        negociações.
 
Revisamos e tomamos nota do trabalho 
        realizado até agora pelos Grupos de Negociação, inclusive a preparação 
        de resumos anotados sobre os seus respectivos capítulos de um Acordo da 
        ALCA. Reconhecemos o progresso alcançado pelos nove Grupos de Negociação 
        no cumprimento de seus programas de trabalho, tal como identificado nos 
        seus relatórios. À luz desse progresso, instruímos os Grupos de 
        Negociação a preparar um esboço de texto sobre os seus respectivos 
        capítulos, considerando o progresso feito na preparação de resumos 
        anotados em cada área e reconhecendo que eles deveriam ser vistos como 
        estruturas de referência para facilitar o trabalho dos Grupos de 
        Negociação, e não como resumos anotados definitivos ou exclusivos de um 
        acordo. Os esboços deveriam ser remetidos ao CNC o mais tardar até doze 
        semanas antes da nossa próxima reunião, que será na Argentina no ano 
        2001. Os Grupos de Negociação terão como objetivo a preparação de um 
        texto que seja abrangente em seu alcance e que contenha os textos nos 
        quais o consenso foi alcançado e coloque entre colchetes tudo aquilo que 
        não foi acordado. Instruímos, ainda, todos os Grupos de Negociação que 
        têm responsabilidade sobre questões de acesso a mercados para bens e 
        serviços a discutirem as modalidades e procedimentos para as negociações 
        nas suas respectivas áreas e relatar ao CNC.
 
 
Instruímos o CNC a compilar os textos 
        fornecidos pelos Grupos de Negociação e preparar um relatório para a 
        nossa consideração na reunião Ministerial de abril de 2001, indicando as 
        áreas nas quais é necessária nossa orientação, à luz dos esboços de 
        texto de um acordo da ALCA preparados pelos Grupos de Negociação. 
        Instruímos, ainda, o CNC a iniciar discussões sobre a arquitetura geral 
        de um acordo da ALCA, por exemplo os aspectos gerais e/ou institucionais 
        do Acordo, e a incluir no seu relatório para nossa consideração um 
        resumo dessa discussão. 
 
Para executar o trabalho que solicitamos, 
        acordamos que o CNC deveria realizar pelo menos três reuniões nos 
        próximos dezoito meses que terminam em 30 de abril de 2001. A primeira 
        reunião será realizada na Guatemala até o fim de abril de 2000. A 
        segunda reunião deverá ser realizada em Barbados e a terceira no 
        Peru.
 Estrutura e 
      Organização
 
 
 
 
        Reafirmamos o papel central do CNC na 
        administração das negociações da ALCA, inclusive o de orientar o 
        trabalho dos Grupos de Negociação, do Comitê de Representantes 
        Governamentais sobre a Participação da Sociedade Civil, do Grupo 
        Consultivo sobre Economias Menores e do Comitê Conjunto de Especialistas 
        do Governo e do Setor Privado sobre Comércio Eletrônico; assegurar a 
        transparência nas negociações; supervisionar a Secretaria 
        Administrativa, supervisionar a implementação das medidas de facilitação 
        de negócios aprovadas; identificar novas medidas de facilitação de 
        negócios; tratar questões não resolvidas, após esgotados os mecanismos 
        no nível dos Grupos de Negociação; e assegurar o avanço na execução dos 
        objetivos e mandatos de todos os Grupos de Negociação e áreas de 
        negociação.
 
Com respeito às interrelações entre os 
        Grupos de Negociação, em particular a instrução dada para estudar a 
        interação entre os Grupos sobre Acesso a Mercados e Agricultura e 
        comércio e políticas de concorrência, inclusive medidas antidumping, 
        reiteramos a obrigação de relatar ao CNC o mais tardar até dezembro de 
        2000.
 Rotação de 
      Presidências e Vice-Presidências
 
 
 
 
        Facilitação de NegóciosReconhecemos e apreciamos o trabalho dos 
        Presidentes e Vice-Presidentes dos Grupos de Negociação da ALCA, dos 
        Comitês e do Grupo Consultivo, durante a etapa dos dezoito meses 
        iniciais das negociações. Seus esforços e dedicação profissional 
        contribuíram de maneira significativa para o progresso alcançado até a 
        presente data. Uma nova lista dos países que servirão como Presidentes e 
        Vice-Presidentes para o próximo período de 18 meses, que reflete as 
        orientações gerais sobre o rodízio e seleção dos Presidentes e 
        Vice-Presidentes que estabelecemos em São José, está apensa como
        Anexo I a 
        esta Declaração.
 
 
 
 
 
 
        Acordamos um número de medidas específicas 
        de facilitação de negócios, como parte de nosso esforço contínuo para 
        obter avanços na criação de uma ALCA. Essas medidas refletem o trabalho 
        substancial que emanou do processo ALCA até a presente data. Adotamos um 
        método temático para a facilitação de negócios e concentramos nosso 
        trabalho inicial nas áreas de procedimentos aduaneiros e de uma maior 
        transparência, em resposta às prioridades identificadas por nossas 
        comunidades empresariais.
 
Estamos satisfeitos que recursos tenham sido 
        identificados no Banco Interamericano de Desenvolvimento para 
        assistência técnica, com a finalidade de facilitar a implementação 
        destas medidas, particularmente no caso das economias menores. Em 
        particular, apreciamos a disposição do Fundo Multilateral de 
        Investimento de considerar o apoio financeiro para a implementação 
        destas medidas.
 
Na área aduaneira, acordamos implementar, a 
        partir de 10 de janeiro de 2000, as oito medidas específicas que constam 
        do Anexo 
        II desta Declaração. Estas medidas contribuirão significativamente 
        para a realização de negócios no hemisfério, através da redução dos 
        custos das transações e da criação de um ambiente comercial mais 
        consistente e previsível .
 
As medidas de transparência delineadas no
        Anexo III 
        tornarão nossos procedimentos e regulamentos mais conhecidos e mais 
        acessíveis ao público. As informações contidas no Anexo III 
        serão mantidas atualizadas e relevantes para as nossas comunidades 
        empresariais e outras partes interessadas, por meio da utilização das 
        novas tecnologias.
 
Acordamos que a facilitação dos negócios é 
        um processo contínuo e instruímos o CNC a:
 
        
          supervisionar a implementação plena destas 
          medidas até a data prevista para nossa próxima reunião 
          Ministerial; 
 
facilitar a prestação de assistência 
          técnica para a implementação das medidas, em particular para as 
          economias menores;
 
revisar os avanços ocorridos e relatar por 
          ocasião da nossa próxima reunião; e
 
identificar, considerar e recomendar 
          medidas adicionais de facilitação de negócios, recorrendo a 
          especialistas, caso seja apropriado, e relatar-nos em nossa próxima 
          reunião.
 
 
        Relação 
      entre a ALCA e a OMCTomamos nota de que, além do nosso trabalho, 
        as iniciativas de aperfeiçoamento do clima comercial estão prosseguindo 
        em outros foros do hemisfério, como parte de um esforço mais amplo nas 
        áreas do comércio e integração 
      econômica.
 
 
 
 
 
 
        Reiteramos o nosso compromisso com o sistema 
        de comércio global, baseado no direito, sob a égide da OMC, e o nosso 
        apoio ao lançamento de novas negociações multilaterais na Terceira 
        Conferência Ministerial da OMC, a ser realizada em Seattle no mês de 
        dezembro. Ao reconhecermos que os processos da ALCA e da OMC estão 
        relacionados, salientamos o objetivo distinto das negociações da ALCA - 
        que é a criação de uma Área de Livre Comércio de forma consistente com 
        as disposições relevantes da OMC. Reiteramos, portanto, nossa intenção 
        de prosseguir com as negociações da ALCA com intensidade e de acordo com 
        o cronograma estabelecido.
 
Com respeito às negociações multilaterais 
        futuras sobre a agricultura, concordamos em:
 
 
        
          Trabalhar com o objetivo de alcançar um 
          acordo, nas próximas Negociações Multilaterais sobre Agricultura da 
          OMC, relativo à eliminação dos subsídios às exportações de produtos 
          agrícolas e à proibição de sua reintrodução sob qualquer 
          forma;
 
Trabalhar para obter o cumprimento, o 
          antes possível, de todos os compromissos assumidos no Acordo sobre 
          Agricultura da Rodada Uruguai; e
 
Trabalhar com a finalidade de alcançar 
          disciplinas sobre outras práticas e medidas que distorcem o comércio, 
          nas próximas Negociações Multilaterais sobre Agricultura da 
          OMC.
 
 
        Outros AssuntosAdemais, opinamos que a agenda para as 
        futuras negociações da OMC deveria ser equilibrada para responder aos 
        interesses de todas as economias. Ela deveria ser também o 
        suficientemente ampla para permitir negociações 
        significativas. 
 
Acordamos, ainda, que os interesses das 
        economias em desenvolvimento, incluindo as economias menores da ALCA, 
        deveriam ser tratados com atenção acentuada para a implementação eficaz 
        do tratamento especial e diferenciado e outras cláusulas da OMC que 
        afetam diretamente os países em desenvolvimento, com vistas a um apoio 
        maior para o desenvolvimento e sus potencialidades e para a prestação de 
        assistência técnica, de maneira a facilitar sua capacidade de participar 
        plenamente na OMC e tirar proveito dela.
 
Acordamos, ainda, comunicar a essência 
        destes acordos ao Conselho Geral da OMC, na primeira 
        oportunidade.
 
 
 
 
 
 
        Reafirmamos nosso compromisso com o 
        princípio da transparência no processo de negociação e com a condução de 
        nossas negociações de maneira que aumente a compreensão do público e o 
        apoio político à ALCA. Estabelecemos o Comitê de Representantes 
        Governamentais sobre a Participação da Sociedade Civil como um mecanismo 
        para cumprir esse compromisso e recebemos com satisfação o seu 
        relatório, que apresenta um leque de pontos de vista enviados ao Comitê 
        por indivíduos e organizações do hemisfério. Discutimos as propostas e 
        orientamos o Comitê a, por um lado, obter a colaboração contínua da 
        Sociedade Civil sobre assuntos de comércio relevantes para a ALCA 
        através de contribuições escritas, utilizando a Declaração de São José 
        como um marco de referência e, por outro, a submeter um relatório 
        delineando o leque completo de pontos de vista recebidos para a nossa 
        consideração em nossa próxima reunião. 
 
Tomamos nota das recomendações do Quinto 
        Foro Empresarial das Américas. As recomendações que recebemos dos Foros 
        anteriores, assim como as recebidas aqui em Toronto, são contribuições 
        valiosas ao processo da ALCA. As propostas recebidas de nossas 
        comunidades empresariais têm sido de grande ajuda para dar forma a nosso 
        trabalho de facilitação de negócios na ALCA. 
 
Agradecemos ao Comitê Conjunto de 
        Especialistas do Governo e do Setor Privado sobre Comércio Eletrônico 
        por seu relatório detalhado e tomamos nota de suas várias recomendações 
        no sentido de ampliar os benefícios do comércio eletrônico. Esse 
        relatório será compartilhado com outras autoridades relevantes dentro 
        dos nossos Governos e com o público em geral. Acordamos que o Comitê 
        Conjunto deve continuar reunindo-se durante os próximos dezoito meses 
        como um grupo não negociador. O foco de seu trabalho deve ser a 
        elaboração de recomendações a tempo para a nossa próxima reunião, de 
        acordo com o mandato do Comitê. 
 
Com relação às economias menores, tomamos 
        nota do relatório do Grupo Consultivo sobre Economias Menores e 
        concordamos com as recomendações do Grupo Consultivo que foram aceitas 
        pelo CNC, referentes a trabalhos adicionais, durante a próxima etapa das 
        negociações. Reiteramos a importância que conferimos ao funcionamento 
        efetivo do Grupo Consultivo e pedimos ao CNC que leve em consideração, 
        nas suas deliberações, incluindo no rascunho dos textos dos Grupos de 
        Negociação e em seu relatório para nós em abril de 2001, as suas 
        conclusões e recomendações, a fim de criar oportunidades para a plena 
        participação das economias menores e aumentar o seu nível de 
        desenvolvimento. 
 
 
Solicitamos que o Comitê 
        Tripartite:
 
 
        
          a fim de facilitar o acesso à assistência 
          técnica, dissemine através da página da ALCA na Internet um inventário 
          de oportunidades disponíveis para treinamento de funcionários de 
          governo e do setor privado da região, nas áreas relevantes para a ALCA 
          de política e de negociação comercial;
 
explore oportunidades para assistência 
          técnica a fim de facilitar a organização de um inventário de medidas 
          que afetam o comércio de serviços; e o estabelecimento de um programa 
          de trabalho para aperfeiçoar as estatísticas sobre comércio de 
          serviços;
 
explore oportunidades para assistência 
          técnica para ajudar os países, quando necessário, a estabelecer 
          contatos nacionais que possam fornecer informação sobre a legislação 
          nacional e outras medidas que afetam o comércio de serviços no 
          hemisfério;
 
mantenha de forma continuada um calendário 
          dos prazos estabelecidos pelos Grupos de Negociação para receber as 
          colaborações das delegações; e
 
dê assistência aos Governos da ALCA 
          através do mecanismo do Grupo Consultivo sobre Economias Menores, para 
          identificar possíveis fontes de assistência técnica baseadas no banco 
          de dados já existente preparado pelo Comitê Tripartite e nas 
          necessidades identificadas pelos 
      países.
 
 
        AgradecimentosReconhecemos e apreciamos o apoio analítico, 
        técnico e financeiro que continua a ser fornecido pelas instituições que 
        constituem o Comitê Tripartite, quais sejam o Banco Interamericano de 
        Desenvolvimento, a Organização dos Estados Americanos e a Comissão 
        Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe. Esse apoio 
        tem sido essencial para a condução das negociações até agora, e 
        solicitamos às instituições do Comitê Tripartite que continuem a prestar 
        tal assistência para assuntos relacionados à ALCA.
 
Reconhecemos o apoio logístico às 
        negociações prestado pela Secretaria Administrativa. Apreciamos o apoio 
        dos vários níveis de governo e dos cidadãos da Flórida à Secretaria 
        Administrativa durante esta primeira fase das negociações e esperamos 
        seguir contando com esse apoio durante o período em que a Secretaria 
        permanecerá em Miami. Reconhecemos também o apoio financeiro das 
        instituições do Comitê Tripartite, em particular o do Banco 
        Interamericano de Desenvolvimento à Secretaria Administrativa. 
        Instruímos o Presidente do CNC a dirigir as solicitações necessárias às 
        instituições do Comitê Tripartite a fim de obter apoio para o 
        funcionamento da Secretaria Administrativa no Panamá. Além disso, 
        solicitamos uma resposta favorável das instituições do Comitê Tripartite 
        para tal petição, a fim de facilitar o traslado, bem como para assegurar 
        a continuação das negociações no novo 
      local.
 
 
 
 
 
 
        Agradecemos à Argentina, ao Suriname, à 
        Bolívia e aos Estados Unidos por terem sido anfitriões das reuniões do 
        CNC e ao Canadá por sua presidência das negociações da ALCA, durante a 
        primeira fase das negociações, e por ser o anfitrião da Reunião 
        Ministerial de Toronto. Aguardamos com interesse a nossa próxima reunião 
        Ministerial na Argentina, em 2001.   
 
ANEXO I 
Rotação de Presidências e Vice-Presidências dos Grupos de Negociação, Comitês e Grupo Consultivo da ALCA  novembro de 1999 - março/abril de 2001   
  
  
    | GRUPOS DE NEGOCIAÇÃO DA ALCA | PRESIDENTE | VICE-PRESIDENTE |  
    | 1 | Acesso a Mercados | Chile | Barbados |  
    | 2 | Investimentos | Trinidad e Tobago | Colômbia |  
    | 3 | Serviços | E.U.A. | Peru |  
    | 4 | Compras Governamentais | Canadá | Chile |  
    | 5 | Solução de Controvérsias | Costa Rica | Peru |  
    | 6 | Agricultura | Brasil | Equador |  
    | 7 | Direitos de Propriedade Intelectual | México | Paraguai |  
    | 8 | Subsídios, Antidumping e Medidas Compensatórias | Venezuela | Uruguai |  
    | 9 | Políticas de Concorrência | Colômbia | Canadá |    
  
    | OUTRAS ENTIDADES DA ALCA | PRESIDENTE | VICE-PRESIDENTE |  
    | 1 | Grupo Consultivo sobre Economias Menores | Guatemala | Bahamas |  
    | 2 | Comitê de Representantes Governamentais Sobre a Participação da Sociedade Civil | Bolívia |  |  
    | 3 | Comitê Conjunto de Especialistas do Governo e do Setor Privado sobre Comércio Eletrônico | Uruguai | Canadá |  
 ANEXO II
 
 Medidas Referentes a Assuntos Aduaneiros
 
  1.  Importação Temporária / Admissão Temporária de Determinados Bens Relacionados com Viajantes de Negócios: 
 Estabelecer novos procedimentos aduaneiros ou simplificar os já existentes para a entrada de documentos promocionais e outros bens  relacionados com viagens de negócios, com a suspensão de direitos respectivos, quer esses bens acompanhem ou não o viajante de negócios.
 
 Elementos básicos:
 
 
 
		Autorizar a suspensão de direitos aduaneiros
		Identificar os documentos promocionais e outros bens que não requerem garantias na entrada
		Estabelecer procedimentos simplificados para documentos promocionais e outros bens que permanecem no país
		Estabelecer um prazo para a importação temporária ou admissão temporária 
		Quando for possível, reduzir ao mínimo o custo e a complexidade administrativa para obter garantias para a importação temporária ou admissão temporária.  Quando possível, o montante das garantias necessárias não deveria ser superior à importância dos direitos correspondentes
		Em circunstâncias normais, a documentação e a aprovação deveriam ser fornecidas quando da entrada do viajante de negócios
 
      
  2.  Envios Expressos:
 
 Desenvolver e implementar procedimentos para acelerar os envios expresso, levando em conta as Diretrizes para Aduanas sobre o Despacho de Envios Expressos da OMA  e o Memorando de Cancún, conservando sempre o controle e a seleção aduaneiros apropriados.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
		Estabelecer procedimentos aduaneiros acelerados diferenciados para envios expressos
		Estabelecer o processamento da informação e dos dados relacionados com envios expressos antes da chegada
		Permitir a apresentação, através de meios eletrônicos ou outros, de um único conhecimento de carga para todos os bens embarcados pela companhia de serviços expressos 
		Onde for possível, e com as garantias apropriadas, permitir o despacho de certos bens através da apresentação de documentação mínima e/ou pagamento posterior 
		Em circunstâncias normais, as autoridades aduaneiras deveriam despachar os envios expressos não mais de 6 horas depois da apresentação da documentação aduaneira necessária,  contanto que os bens tenham chegado
		Em resposta a solicitações das companhias de envios expressos, e à discrição das autoridades aduaneiras, dever-se-ia considerar-se o estabelecimento de horários prolongados de atendimento e/ou processamento aduaneiro em locais sob o controle da autoridade aduaneira, e à discrição das autoridades aduaneiras
 
      
  3.  Procedimentos Simplificados para Envios de Baixo Valor:
 
 Estabelecer procedimentos simplificados, agilizados e acelerados para transações sobre envios de baixo valor, mantendo o controle e seleção aduaneiros apropriados.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
 	 	Estabelecer requisitos mínimos de documentação, dados e procedimento baseados no valor dos bens, conservando as atividades aduaneiras de seleção apropriadas
		Desenvolver procedimentos para permitir a apresentação eletrônica da informação 
 4.  Sistemas Compatíveis de Intercâmbio Eletrônico de Dados e Elementos de Dados Comuns:
 
 Estabelecer sistemas compatíveis de intercâmbio eletrônico de dados entre comerciantes e administrações aduaneiras, que fomentem procedimentos acelerados de despacho. Desenvolver um conjunto central de elementos de dados necessários para a administração dos regulamentos e requisitos aduaneiros nacionais associados com o despacho aduaneiro de bens.
 
 Encorajar o estabelecimento de sistemas compatíveis de intercâmbio eletrônico de dados entre administrações aduaneiras, que fomentem uma maior cooperação e intercâmbio de informações. Desenvolver parâmetros para o intercâmbio bilateral ou plurilateral de informações relacionadas com o cumprimento de regulamentos e requisitos aduaneiros.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
		Desenvolver sistemas eletrônicos acessíveis para a comunidade empresarial 
		Desenvolver capacidade para a apresentação e o processamento eletrônicos de informações e dados antes da chegada do envio
		Desenvolver capacidade para que os sistemas aduaneiros eletrônicos/automatizados possam trabalhar em conjunto com a análise de risco e a seleção de alvos
		Trabalhar com vistas ao desenvolvimento de sistemas eletrônicos compatíveis entre administrações aduaneiras
		Como etapa inicial, identificar os elementos de dados atuais usados nos sistemas eletrônicos estabelecidos nos elementos (i) a (iv) necessários para cada administração aduaneira, incluíndo, caso possível, aqueles elementos de dados necessários para determinar se a entrada dos bens pode ou não ser autorizada ou aqueles solicitados por outras agências 
		Trabalhar na direção do desenvolvimento de um conjunto de elementos de dados comuns para o despacho aduaneiro de bens 
 5.  Sistema Harmonizado de Descrição e Codificação de Mercadorias:
 
 Aplicar o Sistema Harmonizado de Descrição e Codificação de Mercadorias de 1996, ao nível de seis dígitos.
 
 
 6.  Disseminação de Informação Aduaneira/Guia Hemisférico de Procedimentos Aduaneiros:
 
 Disseminar amplamente informações básicas atualizadas, de fácil utilização, sobre procedimentos aduaneiros, leis, regulamentos, diretrizes, e decisões administrativas, tendo em conta o Guia Hemisférico de Procedimentos Aduaneiros redigido pelo Grupo de Trabalho sobre Procedimentos Aduaneiros e Regras de Origem.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
		Atualizar o Guia Hemisférico de Procedimentos Aduaneiros 
		Disseminar o Guia Hemisférico de Procedimentos Aduaneiros atualizado através da “Home Page” da ALCA
		Estabelecer “links” entre a “Home Page” da ALCA  e as “homepages” das alfândegas nacionais para futuras atualizações das informações específicas para cada país, contidas no Guia Hemisférico de Procedimentos Aduaneiros 7.  Códigos de Conduta para Funcionários Aduaneiros:
 
 Elaborar e implementar códigos nacionais de conduta aplicáveis aos funcionários aduaneiros, tendo em conta a Declaração de Arusha.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
		Introdução, ou emenda, dos códigos nacionais de conduta, legislação, políticas ou instrumentos regulatórios aplicáveis aos funcionários aduaneiros, com cláusulas sobre normas de conduta, conflitos de interesse, assim como sanções possíveis e ações disciplinares
		Exame dos 12 elementos contidos na Declaração de Arusha da OMA para avaliação das práticas existentes e desenvolvimento de programas de implementação nacional 
 8.  Análise de Risco/Metodologia de Seleção:
 
 Fomentar a utilização de sistemas de administração de riscos, usados como critérios para as atividades de verificação necessárias, respeitando a confidencialidade da informação.  O objetivo seria focalizar as atividades de inspeção nos bens e viajantes de alto risco, facilitando, ao mesmo tempo, o despacho e movimentação de bens de baixo risco.
 
 Elementos Básicos:
 
 
 
      Desenvolver procedimentos aduaneiros de processamento e despacho incluíndo análise de risco e seleção para identificar os bens, envios e viajantes de alto risco
		Análise de riscos através do processamento da informação e dos dados antes da chegada, para identificar ou selecionar bens, envios e viajantes de alto risco que serão submetidos a inspeção e/ou outros procedimentos aduaneiros 
 
ANEXO III
 Medidas Relacionadas com a Transparência
 
 
		Disseminar e atualizar periodicamente, através da “Home Page” da ALCA, a informação sobre tarifas e fluxos comerciais preparada no contexto do Grupo de Negociação sobre Acesso a Mercados.
 
		Publicar e disseminar o documento “Práticas Nacionais sobre Normas, Regulamentos Técnicos e Avaliação da Conformidade no Hemisfério Ocidental” elaborado pelo Grupo de Trabalho da ALCA sobre Normas e Barreiras Técnicas ao Comércio.
 
		Disseminar a lista de pontos de contato nacionais que fornecem informação sobre legislação nacional e outras medidas que afetam o comércio de serviços. Essa informação incluirá o nome, cargo, empresa, endereço, telefone, fax e endereço eletrônico.
 
		Disseminar através da “Home Page” da ALCA os procedimentos e requisitos existentes para a entrada temporária de empresários en cada um dos países da ALCA.
 
		Disseminação periódica, através de “links” com a “Home Page” da ALCA, do relatório estatístico “Relatório sobre Investimentos Estrangeiros na América Latina e o Caribe” preparado pela CEPAL.
 
		Disseminar através da “Home Page” da ALCA e atualizar periodicamente a informação sobre regimes de arbitragem comercial existentes nos países do Hemisfério, inclusive as instituições que fornecem serviços de arbitragem comercial.
 
		Disseminar através da “Home Page” da ALCA e atualizar periodicamente o “Compêndio das Leis sobre Antidumping e Direitos Compensatórios no Hemisfério Ocidental”, o qual inclui a informação sobre a legislação nacional e pontos de contato. 
 
		Disseminar através da “Home Page” da ALCA e atualizar periodicamente o “Inventário das Leis e Regulamentos Nacionais Relacionados com as Políticas de Concorrência no Hemisfério Ocidental.” 
 
		Disseminar através da “Home Page” da ALCA e atualizar periodicamente o Inventário dos Mecanismos de Resolução de Controvérsias, Procedimentos e Textos Legais Estabeledidos nos Acordos de Comércio e Integração, Tratados e Acordos no Hemisfério e na  OMC.
 
		Tornar mais acessível a informação sobre os regulamentos, procedimentos e autoridades competentes do governo, inclusive através de “links” via Internet para a  “Home Page” da ALCA, nas seguintes
  áreas:
 
		compras governamentais;
		subsídios, antidumping e direitos compensatórios;
		políticas de concorrência;
		serviços;
		direitos de propriedade intelectual;
		investimentos;
		acesso a mercados, incluindo os padrões;
		agricultura, incluindo medidas sanitárias e fitosanitárias;
		resolução de controvérsias. 
    
Além disso, vários inventários relacionados com o tema estão também incluídos na “Home Page” oficial da ALCA. Novos documentos e inventários serão colocados na “Home Page” da ALCA quando estiverem disponíveis. A informação existente será periodicamente atualizada para garantir que permaneçam atualizadas e relevantes para as nossas comunidades empresariais e outros  interessados. 
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